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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Uma breve reflexão sobre educação a distância

É facto que a nossa sociedade depende cada vez mais dos meios de informação e comunicação, e as tecnologias associadas à essa realidade têm contribuído e auxiliado o ser humano nas tarefas do dia-a-dia, por vezes, até nas tarefas mais simples. No caso da educação a distância, a evolução da tecnologia trouxe consigo novas formas de concretizar essa modalidade de ensino, e a transmissão de saberes, através de meios não-presenciais, ganhou espaço e afirmação. Evoluiu a tecnologia, mas será que isto refletiu de forma significativa nos processos de aprendizagens a distância?. Julgo que ainda há muito o que fazer no campo da educação a distância, é necessário abrir mais espaços para discutir e analisar os contextos, responder às questões mais pertinentes quanto a metodologia, recursos técnicos, resultados de aprendizagens, vantagens e desvantagens não de um ponto de vista geral, mas específico de cada contexto, as lógicas das políticas educativas relacionadas com a Ead, etc., antes mesmo de insistir na ideia (vinda de organismos nacionais e internacionais), esta contínua, mas pouco clara do meu ponto de vista, que a educação a distância tem a capacidade para atender às carências da grande maioria da população. Para Gutierrez (1994, p.153) "o risco será sempre o de voltar a velhos modelos, a soluções que no passado pouco ou nada acrescentaram".
Por outro lado, é  possível reconhecer, com Gomes (2006), que a formação a distância é por vezes a melhor ou a única possibilidade de criar condições de acesso à formação em determinadas temáticas ou para determinados sujeitos, contudo, exige dos formandos a capacidade de realizar trabalho autónomo e de auto-regularem as suas aprendizagens.

Referência:
Gutiérrez, Francisco & Prieto, Daniel (1994). A mediação pedagógica: educação a distância alternativa. Campinas, SP: Papirus (Educação internacional do instituto Paulo Freire).

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